Autoavaliação
A proposta atual de autoavaliação deste programa envolve, por meio de instrumentos, a coleta das informações necessárias da situação vigente, tendo como participantes neste processo, discentes, docentes e técnicos-administrativos. Pretende-se com os dados coletados, devidamente organizados, identificar deficiências e oportunidades, o que auxiliará no delineamento de ações que possam ser implementadas para o alcance das metas do planejamento estratégico e, consequentemente dos objetivos deste programa. A reavaliação deverá ser periódica, de modo que o sucesso e o fracasso das ações serão computados, sendo projetadas novas metas que colaborem para uma melhor formação dos alunos, capacitação docente e desenvolvimento do programa.
Primeiramente, foi instituída uma comissão de autoavaliação (CAA), contendo um membro de cada área de concentração, o coordenador, um discente e um funcionário técnico-administrativo. Esta comissão, a partir do modelo de documento gerado para autoavaliação dos programas da área de Ciências da Vida, por ação da PROPPI, discutiu temas importantes relacionados às expectativas e pontos cruciais para o bom andamento dos cursos, que deveriam estar contidos nos questionários a serem enviados aos participantes do programa. A CAA entende que a sensibilização de todos os componentes do programa, corpo docente, discente e técnico, realizada por meio de reuniões e seminários, é importante para ampla discussão dos objetivos, necessidades e pontos críticos do programa, para estabelecimento de metas e do planejamento estratégico.
Após elaboração, os questionários são enviados aos docentes, discentes e técnicos, por meio do Google Forms, para a coleta das diversas informações pertinentes ao programa. O relatório anual docente também é outro instrumento que, reformulado com foco na nova ficha de avaliação da CAPES, auxilia na coleta de indicativos quantitativos e qualitativos da ação docente, incluindo meios empregados para capacitação, captação de fomentos, número de orientações concluídas e em andamento, produção intelectual, com participação de pesquisadores externos ao programa e discentes, bem como impacto da mesma. Outro questionário, elaborado para avaliação das disciplinas pelos discentes, aplicado ao término de toda disciplina ministrada, é importante para análise do desempenho docente e do conteúdo oferecido. A avaliação de aprendizagem dos alunos será efetuada em cada disciplina, por meio de avaliação de conteúdo, apresentação de seminários, trabalhos, assiduidade. Como pesquisador, o discente será avaliado nos seguintes pontos: participação em eventos acadêmico-científicos, publicações, exame de qualificação, participação em defesas de projetos de qualificação e de teses/dissertações.
A CAA é a responsável por compilar os dados coletados, e, de acordo com as metas do planejamento estratégico, discutir e propor ações, sempre em conjunto com os docentes, discentes e técnicos, para contribuir com a melhoria do programa, sanando dificuldades e desenvolvendo ainda mais os pontos positivos. As ações propostas serão implementadas a curto, médio ou longo prazo, de acordo com a dificuldade das mesmas. Uma análise dos docentes será efetuada na metade do quadriênio, de acordo com os critérios de credenciamento/recredenciamento de docentes, estes alinhados com o planejamento estratégico do PPGO, de modo a instruir e motivar docentes que estejam muito distantes das metas pretendidas.
Ainda com relação a metodologia empregada, no monitoramento periódico do programa, está contemplada a coleta das mais diversas informações citadas a seguir:
- Adequação e coerência das linhas de pesquisa com seus projetos;
- Estrutura curricular: verificar se as demandas são contempladas pelas disciplinas oferecidas;
- Qualidade das disciplinas, de acordo com avaliação discente. Participação efetiva dos docentes em disciplinas. Pelos critérios de recredenciamento, cada docente deve ministrar, ao menos 1 disciplina bianualmente;
- Qualidade da infraestrutura do Programa (laboratórios e pesquisa e salas de aula e de estudo): observar se a manutenção dos equipamentos e infraestrutura está sendo satisfatória para o bom andamento dos projetos e se contempla as diferentes linhas de pesquisa.
- Fluxo discente, que será aferido, para verificar se há um represamento de alunos. Por meio da Agenda Google, este controle dos prazos das qualificações e defesas é efetuado pela secretaria da coordenação.
- Fomentos adquiridos pelos docentes na qualidade de coordenador ou membro de equipe proponente ou pesquisador principal, incluindo bolsas JCNE e CNE da FAPERJ e PQ do CNPq.
- Orientações em andamento e concluídas pelos docentes: observar se todos os docentes possuem orientações.
- Produção bibliográfica, com envolvimento de discente/egresso, vinculadas ou não com teses e dissertações, e potencial inovador.
- Produção técnica (patentes, entrevistas e comentários na mídia, trabalhos técnicos, cursos ministrados), especialmente com envolvimento de discente/egresso;
- Qualidade, relevância e impacto das teses e dissertações, que poderá ser verificado por meio de prêmios recebidos e publicação em revistas de alto impacto e potencial inovador;
- Perfil do egresso, ou seja, sua atuação no mercado de trabalho: observar se os meios de acompanhamento estão sendo eficientes;
- Internacionalização do Programa, que poderá ser verificada por meio de: participação de colaboradores estrangeiros em artigos científicos, oferecimento de disciplinas na língua inglesa, obtenção de bolsas doutorado-sanduíche, pós-doutoramento de docentes no exterior, docentes sendo membros de corpo editorial de periódicos internacionais, estabelecimento de convênios formais com Instituições estrangeiras, docentes sendo professores visitantes em Instituições estrangeiras;
- Inserção social: local, regional, nacional e internacional. Verificar a implementação e o andamento de projetos de extensão que atendam diferentes demandas da sociedade;
- Inserção nacional de docentes (consultorias a agências de fomento, organizações de evento, participação em comissões, comitês, conselhos, redes, colaborações oficiais…);
- Articulação com a educação básica (PIBIC EM, e palestras educativas em escolas públicas);
- Participação docente/discentes em eventos científicos como apresentador de trabalho, visando a divulgação dos resultados obtidos e metodologias.
- Funcionamento da secretaria e laboratórios, visando o bem-estar e pleno andamento das atividades.